Fala, pessoal! Tudo certo? Hoje vamos falar um pouco sobre tags HTML SEO e como elas impactam nas estratégias de SEO e de criação de conteúdo.
Sabemos que é muito importante considerar aspectos que vão além de um bom texto, com belas imagens e ideias originais.
Neste artigo, vamos falar sobre o que são, para que servem, onde vivem e do que se alimentam! Brincadeiras à parte, ainda que você não entenda muito de SEO Técnico, pode ficar à vontade para ler porque já está tudo traduzido 😉
Tags HTML SEO: o que são? Para que servem?
Da mesma forma que nós conversamos entre nós, também precisamos “conversar” com os algoritmos responsáveis por distribuir conteúdo na web. Isso acontece por meio das tags HTML, a “língua dos computadores”.
Sendo assim, tags HTML são linhas de código, utilizados geralmente por programadores, para descrever a estrutura do conteúdo para os mecanismos de busca, definir os assuntos sobre os quais seu site trata e como ranqueá-lo.
Por isso, podemos usar essas tags para dar ênfase e destaque a elementos essenciais do conteúdo, bem como descrever imagens e instruir bots dos mecanismos de pesquisa sobre como devem “ler” as publicações.
Mas não para por aí! As tags HTML também podem ter grande influência sobre a maneira como as páginas aparecem na SERP (Search Engine Results Page), ou seja, nas páginas de resultado do Google, por exemplo.
Utilizando-as corretamente, é possível transformar snippets de pesquisa comuns em snippets ricos, que têm elementos mais atrativos e costumam ter ótimos resultados para a produção de conteúdo.
Tipos de tags HTML
Agora vamos entender quais são os tipos de tags HTML e como cada uma contribuirá para melhorar a sua estratégia de SEO!
Algumas delas podem ser conhecidas por mais de um nome, então vou colocar os mais comuns aqui para você não se perder, tudo bem?
Tag de Título, Title tag ou SEO title
É o título que aparece na pesquisa do Google. Por ser a parte com a qual o leitor geralmente tem o primeiro contato, a tag de título impacta diretamente no ranqueamento.
Ela costuma direcionar o usuário para o conteúdo e está bem visível, dessa forma:
Como o Google utiliza a pesquisa semântica, na qual todo o contexto é considerado, é possível que você encontre, na pesquisa, um título diferente do que definiu. Por que isso acontece?
Há algum tempo, os mecanismos de busca utilizavam critérios muito superficiais para ranqueamento. Um deles era o número de repetições da palavra-chave. A parte ruim nisso é que muitas vezes o conteúdo era produzido com um número muito grande de repetições com foco somente em alcançar uma boa posição. Dessa forma, a experiência do usuário ficava comprometida.
Hoje sabemos que a experiência é muito mais importante, que o foco é engajar o leitor e mantê-lo na página pelo máximo de tempo possível.
Assim, é possível que você posicione na primeira página para um assunto que está no meio do seu texto. Isso acontece porque os mecanismos de busca entendem que aquela parte do conteúdo responde, de forma objetiva e completa, à pergunta feita pelo usuário.
Meta descrição
A meta descrição é, como o nome diz, uma descrição breve sobre o conteúdo que você encontrará no texto. É possível utilizar técnicas de copywriting e CTAs (call-to-actions) para chamar a atenção do usuário e convencê-lo a visitar a página.
Ela também é uma tag visível, que você pode ver assim:
Ainda que não seja um fator direto de posicionamento, uma meta descrição atraente gera mais cliques. Isso pode fazer o Google entender que seu conteúdo é relevante e merece uma posição de classificação melhor.
Como a intenção dos mecanismos de busca é focada no usuário, é possível que você também encontre uma meta descrição diferente do que escreveu. O analista de pesquisa do Google, John Mueller, explica que existem diversos ajustes até o resultado final, que aparece na SERP.
Assim, diferentes usuários podem encontrar meta descrições diferentes para o mesmo conteúdo, o que melhora a relevância do conteúdo.
Faça sua parte
Ainda que existam diversos mecanismos de refinamento dos próprios buscadores, é essencial que você faça a sua parte! Uma boa parte das descrições originais é exibida na SERP.
Há alguns critérios que você pode seguir para melhorar seus resultados:
- Evite click-baits e títulos sensacionalistas, que não têm a ver com o texto;
- Manter o comprimento da meta descrição com até 160 caracteres;
- Use chamadas para ação persuadindo o leitor a clicar no seu texto;
- Utilizar mais de uma palavra-chave (se fizer sentido);
- Utilizar as palavras-chave no início do texto.
Títulos, heading tags ou tags de cabeçalho
Os títulos servem para organizar e dividir o conteúdo em seções ou capítulos. Isso ajuda na hierarquização da informação, resultando em um material mais organizado e coerente. Eles se dividem em h1, h2, h3, h4, h5 e h6.
Além disso, a divisão em títulos e subtítulos auxilia o leitor a identificar do que se trata o tema daquele parágrafo específico, tornando a experiência mais agradável e a leitura mais fluida. Você pode vê-lo na página assim:
Como organizar as heading tags na página
Recomenda-se utilizar apenas um h1 por página, é importante também que ele contenha a palavra-chave para a qual você quer ranquear logo no início.
Além de facilitar a navegação do usuário pelo conteúdo, os títulos contribuem com a indexação de passagem, que eu já tinha falado antes, lembra?
Aí o Google utiliza seções da página como um resultado de pesquisa à parte, levando o usuário para a resposta que ele procura com mais velocidade.
H1 é o título principal da página, diferente da tag de título que aparece nos resultados de pesquisa. Não há limite de caracteres para H1, permitindo maior flexibilidade em comparação com a tag de título.
Os cabeçalhos H2 são usados para dividir o conteúdo em capítulos, H3 para subdividir em subcapítulos, e assim por diante até H6, que costuma ser utilizado em artigos muito extensos sobre assuntos mais complexos.
Outra possibilidade bastante interessante é que o Google pode utilizar os títulos como lista no snippet para dar uma resposta mais rápida ao usuário, como nesse exemplo:
Quando olhamos dentro do texto, esse resultado não existe. Olha só:
Por isso, é importante (sempre que possível) ter títulos com tamanhos similares.
Atributo alternativo (Alt tags)
O atributo de texto alternativo é, basicamente, um texto que descreve uma imagem. Assim, ele contribui para a acessibilidade, ou seja, é esse texto que um leitor encontra para descrever algo para uma pessoa com deficiência visual, por exemplo.
Da mesma forma, é o texto que aparece caso a imagem não carregue, facilitando a compreensão do usuário, ainda que o recurso visual não esteja disponível.
Isso também facilita a pesquisa dos mecanismos de busca, já que ajuda a aumentar a classificação das imagens na pesquisa do Google. Por isso, ainda que IAs consigam ler imagens, oferecer uma descrição detalhada facilita esse processo 😉
Tag robots
A tag robots é um código no HTML que faz uma seleção de páginas que serão indexadas. Ela tem um trabalho similar ao robots.txt, no entanto, o robots.txt também pode sugerir algumas coisas.
Mas por que isso é importante já que a intenção é indexar o máximo de páginas possível? 🤔 A verdadeira questão são aquelas que você não quer que o Google indexe por uma questão de segurança ou de privacidade.
Assim, não é interessante que muitas pessoas tenham acesso fácil à página de login do seu site, por exemplo. Ou mesmo a documentos confidenciais que podem estar armazenados.
Nesse caso, basta adicionar uma tag noindex para esta página.
Conheça alguns parâmetros de tag robots
O Google entende e respeita os seguintes parâmetros em sua tag robots:
Noindex — impede que os mecanismos de pesquisa indexem uma página;
Nofollow — impede que o mecanismo de busca siga todos os links da página (é por isso que é diferente do atributo nofollow que é aplicado em um nível de URL individual);
Seguir — os links na página devem ser seguidos mesmo que a página não seja indexada;
Noimageindex — as imagens nesta página não serão indexadas;
Noarchive — impede que uma cópia em cache da página apareça nos resultados da pesquisa;
Nenhum — o mesmo que “noindex, nofollow”.
Canonical tags, marca canônica, tag canônica
Se você tiver duas páginas com conteúdo similar, pode usar uma tag canônica para informar aos mecanismos de busca qual delas deve ser priorizada.
Assim, ela evita problemas de conteúdo duplicado em seu site. Nesse sentido, a tag canônica também evita a canibalização, ocasião em que os textos competem entre si nos resultados de pesquisa, o que diminui as suas chances de ranqueamento.
Como saber se as tags HTML da minha página estão corretas?
O Google consegue ler tags em HTML e XHTML. Então, para você que está curioso sobre isso, existem algumas formas de ver como as tags estão dispostas no código.
Uma das maneiras mais simples de visualizar as tags HTML é indo direto ao código fonte da página. Você pode fazer isso de algumas maneiras:
- Clique com o botão direito em alguma área da página e, sem seguida, clique em “Exibir código fonte da página”;
- No Google Chrome, você pode selecionar o comando Ctrl+U. Depois que o código aparecer, você pode utilizar Ctrl+F para buscar “<meta ou <title”.
O Google Search Console faz varreduras frequentes no seu site e sinaliza melhorias que os robôs do Google encontraram. Por isso, é importante fazer um trabalho minucioso de acompanhamento.
Se você utiliza algum Content Management System (CMS), ou Sistema de Gerenciamento de Conteúdos, como o WordPress, por exemplo, não precisa se preocupar em inserir as tags manualmente!
Siga as recomendações que estão mais acima neste artigo e você terá ótimos resultados.
Contudo, se quiser se aprofundar e ver “com seus próprios olhos”, aqui está uma página do Google que fala mais detalhadamente sobre os atributos das tags HTML.
Conclusão
Em resumo, as tags HTML SEO são ferramentas poderosas de comunicação com os algoritmos de busca e fundamentais para o posicionamento de um site na SERP.
Elas desempenham um papel crucial na estruturação do conteúdo, na descrição de imagens e na instrução dos bots sobre como interpretar as páginas.
Além disso, influenciam diretamente na experiência do usuário e na relevância do conteúdo, fatores essenciais para um bom ranqueamento.
Portanto, é fundamental entender e aplicar corretamente essas tags para garantir que seu conteúdo não apenas alcance seu público-alvo, mas também ofereça uma experiência rica e envolvente.
Lembre-se de que, apesar dos avanços dos algoritmos, a parte humana da otimização SEO é insubstituível e continua sendo a chave para o sucesso na web. Até o próximo artigo! 😉
